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terça-feira, 28 de agosto de 2007

Falta de habilidade é pouco

Sou daquelas pessoas que não possui a MÍNIMA habilidade com esporte. Seja ele aquático, terrestre ou de qualquer espécie. Nas aulas de Educação Física eu bem que tentava e até imaginava a professora susurrando para si mesma "pobrezinha, não leva jeito meeesmo". Durante todo o meu primeiro grau, meus colegas foram orbigadas a aguentar uma porta como "equipe". São Luis, Bom Conselho e Santa Família. Pena dos colegas.

Quase que simultaneamente ao início do segundo grau, iniciei as aulas de tênis. Aí sim, demonstrei minha real habilidade: técnicas domésticas! Pelo menos consegui liberação das aulas de Ed. Física. Pratiquei o esporte durante quase 5 anos. Diversos professores, turmas, horários. E eu, até hoje, não sei qual é o mistério do saque (para o totalmente leigos: saque é quando jogamos a bolinha para cima e acertamos com a raquete para o outro lado da quadra, de preferência por cima da rede!). Se disser que o tênis não me acrescentou coisa alguma, estarei mentindo. A questão é: o que EU acrescentei para o tênis?!

Desisti do esporte, por tempo indeterminado. Horários inflexíveis e aulas ao sábado na faculdade me afastaram do tal esporte complicado. Pretendo um dia volta a jogar, quando estiver com mais tempo, mais dinheiro e com a vida quase ganha (talvez este dia não chegue, mas a esperança continua).

A musculação me apareceu como uma faca de dois gumes. Por um lado, não suportava ficar levantando pesos. Por outro, o tempo era flexível, demasiadamente flexível. Iniciei as aulas. Não levantava muito mais do que uma pena. A emoção de ficar batendo em uma bolinha e descontar toda ira diária na coitada havia desaparecido. Deu lugar a um complicado início. Flexão de joelhos: um ótimo exercício, para quem possui qualquer habilidade em flexionar os joelhos para trás, sem curvar, quase que completamente, a coluna.

Hoje me vejo feliz com a academia. Reformulando a frase. Meus colegas de horário são ótimos e me divirto à beça!Mas ainda não desisti de aprender o mecanismo do saque, será que com a idade ele torna-se mais fácil?!Pagarei para ver.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Olhar de peixe morto...olhar de amante...olhar de amigo...olhar 43...olhar de desprezo...olhar de esperança...olhar de ternura...olhar de cansaço...Olhares, são tantos e de tantas formas distintas que às vezes até nos confundem.
Estamos sempre olhando, como que em busca de algo. Desde a barriga da mãe nossos olhos abrem-se, olham a sua volta e tornam a fechar. E o movimento se repete constante e quase infinitamente.
Durante a existência humana ele é a parte que mais se alegra ou entristece. Ele diz tudo, ainda que nem todos compreendam. Ele sabe tudo, ainda que muitos duvidem. Ele sente tudo.
Antes mesmo de nossa mente pensar a respeito de qualquer assunto. Antes mesmo de nossas mãos tocarem. Antes mesmo de nosso coração sentir. Antes mesmo de ouvirmos algo. Antes de qualquer sentido, nosso olhar pensou, sentiu, ouviu e viu.
É inútil tentar descrevê-lo, é necessário usá-lo.
Simplesmente olhar